quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sol


Do ponto de vista astronômico, o Sol é apenas uma das incontáveis estrelas do Universo, cuja luminosidade, temperatura, massa, volume, composição química, etc. indicam ser ele apenas uma estrela média. No entanto, para os corpos pertencentes ao nosso sistema planetário, e especialmente para a Terra, o Sol tem importância fundamental, porque não só governa os movimentos desses corpos, mas também, devido à distância relativamente pequena a que se encontra, aparece em tamanho considerável, permitindo observação mais ou menos detalhada de sua superfície O Sol, uma das estrelas que formam a Via Láctea, localiza-se na periferia da nebulosa, a uns 30.000 anos-luz do centro desta, e é dele que provém, direta ou indiretamente, todas as formas de energia da Terra. O que significa dizer, portanto, que a própria vida no planeta seria impossível sem essa força radiante. O Sol é composto quase inteiramente de hidrogênio e hélio: em seu interior, o hidrogênio é convertido em hélio por fusão nuclear, liberando energia nesse processo. A energia desloca-se do núcleo para a fotosfera (superfície visível) através da convecção (transmissão de calor nos líquidos ou nos gases pelo movimento das camadas aquecidas) e de zonas radiotivas, de onde é irradiada sob a forma de calor e luz. Visto que a luz percorre aproximadamente 300.000 quilômetros por segundo, um feixe de luz solar leva aproximadamente 8m19s para atingir a Terra Na fotosfera existem áreas em geral escuras e relativamente frias denominadas manchas solares (causadas pelos campos magnéticos), que aparecem usualmente aos pares ou em grupos (ilustração abaixo). Outros tipos de atividade solar são as erupções, geralmente associadas às manchas solares, e as protuberâncias. As erupções são descargas súbitas de radiação de alta energia e partículas atômicas, enquanto as protuberâncias são enormes arcos ou filamentos de gás que se estendem pela atmosfera solar, algumas durando horas e outras, meses. Acima da fotosfera estão a cromosfera (atmosfera interior) e a coroa (atmosfera superior), que é extremamente rarefeita e se estende por milhões de quilômetros no espaço. As partículas leves que escapam da coroa dão origem a uma corrente de baixa densidade conhecida como vento solar, que se propaga através do sistema solar a cerca de 450 km por segundo, e pode ter efeitos dramáticos na Terra. A cromosfera e a coroa podem ser vistas da Terra quando o Sol e totalmente eclipsado pela Lua. De longe o maior objeto no sistema solar, o Sol é considerado como estrela ordinária, já que existem muitos outros objetos similares a ele. Mas na realidade o número de estrelas menores é bem maior, uma vez que o Sol está entre as 10% maiores em massa. As estrelas da Via Láctea, por exemplo, tem provavelmente, uma massa correspondente à metade da do Sol. Calcula-se que em termos de tamanho o raio do Sol seja equivalente a 697.000 quilômetros, ou seja, 109,1 vezes maior que o da Terra, enquanto o seu volume é superior cerca de 1.400.000 vezes ao do nosso planeta. Já a intensidade da gravidade é 28 vezes maior que na superfície terrestre. Possuindo movimento de rotação, o Sol gira em torno do seu próprio eixo no mesmo sentido que o da revolução da Terra na sua órbita. A rotação do Sol sugere que o seu disco não seja perfeitamente circular, mas as medidas do seu achatamento são muito difíceis de obter. As diferentes substâncias que o constituem estão a temperaturas extremamente elevadas, e por isso ele se encontra totalmente no estado gasoso. Com cerca de 4,5 bilhões de anos, o Sol já usou quase a metade do hidrogênio existente em seu interior, mas continuará a irradiar "pacificamente" por outros 5 bilhões de anos ou mais (embora sua luminosidade irá praticamente dobrar nesta época). Mas um dia o seu combustível chegará ao fim, o que resultará na total destruição da Terra e provável criação de uma nebulosa planetária. Existem nove planetas no sistema solar, e a distância que os separa do Sol (em milhares de quilômetros), são as seguintes: Mercúrio (57.910); Vênus (108.200); Terra (149.600); Marte (227.940); Júpiter (778.330); Saturno (1.426.940); Urano (2.870.990); Netuno (4.497.070) e Plutão (5.913.520). Uma queimadura solar é uma queimadura na pele produzida pela superexposição à radiação ultravioleta (UV), geralmente dos raios solares. Uma queimadura semelhante pode ser produzida por uma superexposição a outras fontes de UV como lâmpadas de bronzeamento, ou profissionalmente, em soldadores. A exposição da pele a quantidades cada vez menores de UV freqüentemente produz um bronzeamento solar. As queimaduras solares podem ameaçar a vida e são causa de muitos tipos de câncer. Elas podem ser evitadas facilmente através do uso de filtro solar, roupas (e chapéus), e com a limitação do tempo de exposição solar, especialmente durante o período do meio dia e tarde. A única cura para a queimadura da pele é a lenta recuperação, embora cremes de pele possam ajudar. No inverno, a queimadura pelo vento é normalmente confundida com a queimadura solar, que tem sintomas parecidos.

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